Governos e indústrias alimentares garantem que cadeia de abastecimento está segura

Notícia | Retalho

Os Governos europeus, bem como os representantes da indústria alimentar, têm vindo a assegurar aos consumidores que a cadeia de abastecimento está segura e que não há necessidade de armazenamento de bens, pedindo que façam as compras com normalidade.

Segundo os mais recentes dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Europa tem-se tornado o epicentro do surto de COVID-19. Depois de vários países europeus terem introduzido medidas de distanciamento social e medidas de isolamento, com o objetivo de atrasar a transmissão do vírus, os hábitos das populações estão a sofrer muitas alterações.

O medo de que o coronavírus gere uma rutura de stock nas cadeias de abastecimento tem levado muitos consumidores a fazerem compras “anormais”, abastecendo-se em quantidades muito superiores ao normal. Consequentemente, os bens com longa data de validade, como arroz, massas, enlatados, e outros produtos como papel higiénico têm tido uma procura muito acima do normal.

Em Portugal, o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, garante que os produtos nas prateleiras vão continuar a ser repostos e que as operações logísticas também continuarão. O diretor-geral, referiu ainda que, no que concerne a fornecedores, não se verificou “nenhum sinal de perturbação”, e é necessário que o Governo continue a “dar condições aos motoristas”.

De acordo com o responsável da APED, os stocks não estão a apresentar sinais de rutura em armazém, pelo que a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados se prende com a reposição e não com a escassez dos produtos.

 

notícia extraída na integra de www.distribuicaohoje.com