Digitalização: como está a impactar o consumo?

Notícia | Tecnologia

A GS1 Portugal-Codipor reuniu cerca de 400 pessoas no passado dia 10 de outubro no seu 5.º Congresso Nacional, este ano dedicado ao tema ‘Des)codificar o Futuro. Estilos de Vida e Digitalização. Desafios, Modelos de Oferta e Consumo’.
 
João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal – Codipor, afirma que “a partilhar e a debater é que se consegue evoluir nas questões digitais. Foi com base nesta premissa que nos propusemos trazer a debate a digitalização, explorando este tema sob diversas perspetivas, ao longo de todo o dia. Reunimos um painel de especialistas que abordou temas como a transformação digital na sociedade e nas empresas, o papel do consumidor neste novo paradigma, os desafios dos novos modelos de oferta e consumo, a inteligência artificial e a capacitação nacional em cibersegurança”.
 
Já Paulo Portas, vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, e um dos oradores do evento, defendeu que o mundo das empresas tecnológicas é um campeonato entre os Estados Unidos e a China e alertou para o facto de a Europa ter sido ultrapassada no que diz respeito a investimento em I&D, surgindo em quarto lugar atrás do Japão, Estados Unidos e China. “A China foi o país que melhor surfou a globalização e que mais surpreendeu o mundo na economia digital, estando a preparar-se para ultrapassar os Estados Unidos no número de registo de patentes”, afirmou.
 
Rogério Carapuça, presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), referiu que a revolução digital está a mudar as nossas vidas, mas também os países, onde as empresas digitais têm impacto nas suas economias. “As empresas digitais mudam mais a vida das pessoas do que muitos países do mundo, com representação diplomática, disse.
 
Por sua vez, Ana Paula Barbosa, diretora de retail services na Nielsen Company, explicou que o consumidor português está cada vez mais digital, revelando que “67% dos portugueses diz ter excesso de informação, 94% já fez, pelo menos uma vez, compras online, e 71% admite que, apesar de planear compras, adquire muitas vezes por impulso itens adicionais.”
 
Já Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft Portugal, alertou para os “mitos e receios, ética e oportunidades” da Inteligência Artificial. A especialista destacou os benefícios da aplicação da Inteligência Artificial na gestão dos negócios no setor do retalho, salientando as suas vantagens em todos os processos, desde o contacto com o fornecedor até à experiência de compra do consumidor. Paula Panarra garantiu que a tecnologia pode otimizar os processos, ajudando a reduzir o trabalho manual, o erro e o tempo alocado a uma tarefa.

 

notícia extraída na integra de www.distribuicaohoje.com